Minas Gerais registrou saldo positivo de 14,3 mil vagas formais de empregos em agosto. No acumulado do ano, o Estado é o segundo a criar mais postos formais de trabalho no país, com 188,2 mil, atrás apenas de São Paulo, com 502,1 mil.
Os dados estão no Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado nesta sexta-feira (27/9) a partir do último levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O economista-chefe do BDMG, Izak Carlos da Silva, destaca a recuperação da indústria, responsável por 7,1 mil postos formais de trabalho, quase metade do saldo geral em Minas Gerais. “A maior parte desses postos foi criada na indústria de transformação.
Esse é um resultado importante e confirma o bom momento da atividade econômica industrial no Estado, com a recuperação de alguns segmentos relevantes na nossa cadeia produtiva, como veículos. Também podemos pontuar o bom momento do setor de construção civil”, afirma.
Em relação ao setor agropecuário mineiro, único a registrar saldo negativo em agosto, com o fechamento de 7,3 mil vagas formais, o economista-chefe do BDMG explica que era um resultado esperado.
“Além do período atual de entressafra, vivemos uma crise hídrica que prejudica o início do plantio e colheita de alguns produtos. Paralelo a isso, houve um atraso no lançamento do Plano Safra, o que também compromete o início de preparação do setor, com reflexos no mercado de trabalho”, afirma.
Já o setor de serviços manteve o ritmo constante de criação de novos postos formais de trabalho e encerrou o mês com saldo positivo de 14,5 mil vagas.
Da Redação Na Rua News
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