A Catedral de Notre-Dame de Paris reabriu suas portas ao público neste sábado (7/12), após cinco anos e meio desde o incêndio devastador, graças a uma reforma impressionante.
No dia 15 de Abril de 2019, o telhado de Notre-Dame incendiou-se. Após 15 horas em chamas, a torre desmoronou-se, o telhado ficou em grande parte destruído e a parte superior das suas paredes ficou gravemente danificada.
A cerimônia teve início com os golpes do arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, que bateu três vezes com seu báculo nas portas da catedral, que tem mais de 860 anos. Às 19h21 (15h21 de Brasília), as portas se abriram, e o coro da catedral deu as boas-vindas aos fiéis.
Devido à chuva, a cerimônia foi adaptada, e os cerca de 1.500 convidados, incluindo 40 dignitários, já estavam no interior da catedral quando as portas se abriram.
O presidente francês, Emmanuel Macron, acompanhado de sua esposa, Brigitte, e da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, entrou após o arcebispo e a comitiva de autoridades eclesiásticas.
Macron dedicou grande esforço pessoal à ambiciosa reconstrução da catedral gótica mais famosa do mundo, embora o sucesso da obra tenha sido ofuscado pela grave crise política que a França enfrenta.
Entre os convidados estavam o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, o príncipe William, herdeiro da coroa britânica, o príncipe Alberto de Mônaco, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier e a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden.
As obras de reconstrução, que incluíram a instalação de um novo telhado, a limpeza e restauração das partes danificadas e a criação de uma iluminação modular, tiveram um custo de cerca de 770 milhões de dólares (aproximadamente 4,69 bilhões de reais, conforme a cotação atual), sendo financiadas por doações de todo o mundo.
Por Lian Lucas /Redação Na Rua News
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